Edwaldo - Fotos da reforma
Iniciada em 30/10/2006, e
ainda em andamento !... e terminada em 28/12/2008.
Uma
das
últimas fotos dele montado. Nesse dia, começamos
a desmontagem.
"Não acredito que é o Edwaldo..."
A Rose assustou ao ver ele semi-desmontado.
Falta retirar poucas coisas e trocar o volante, pelo "Babão".
O Babão é o volante reserva, o mesmo que usei na Faustina durante
a
reforma. Se
chover, ele pinga um caldo
preto e baba. Dai o nome.
O
carreto, prá variar, é do Olavo. É
dele o taxi que sempre carrega meus carros.
Estava muito ruinzinho o Edwaldo, coitado. Mesmo assim, trabalhando.
Fratura completa na longarina direita. Ela estalou muito pouco, só nos últimos Km rodados.
Assoalho dianteiro direito, e as travessas, todas podres
O caminhão da Corema Andrade, emprestado pelo Zé Carlos. Ele sempre quebra meus galhos...
Isso ai é o chassis do Edwaldo, peladinho...
Os jumelos, feitos aqui no quintal. E agora reformados..., aqui no quintal.
O
amigo e
um dos melhores torneiros que conheço, Ildeu Aguiar,
adaptando
rolamentos no braço do pino de centro.
Ele insistiu para eu fazer isso, mas hoje sou só meia
colher de torneiro. Não arrisco com ajuste de rolamento.
O Jairo, sempre presente às empreitadas. Ou será presepadas ?
Paulo Porto rebocando o chassis do Edwaldo para a pintura, com seu Jeepinho 55, preto fosco.
É um CJ3B o Jeep dele, conhecido como Jeep 54, ou Jeep Cara de Cavalo,
verde escuro fosco, que de tão escuro ficou quase preto.
O CJ3B foi fabricado somente em 1953 e 1954, mas estranhamente, esse do Paulo é 1955 no documento.
A
turma do
Jajá. O Waldomiro ainda não tinha
começado lá. O Edwaldo foi o teste dele.
.
A
caixa de
ferramentas, recuperada, montada e alinhada.
Queimadura na mão do Waldomiro, o lanterneiro do Edwaldo. É esse caboquinho gente boa, que posa ao
lado do Edwaldo. Essa foto foi após um mês e meio do acidente. Foi feita pelo capô do Edwaldo, que prendeu
a
mão dele,
quente, vermelhinho... O Miro não
vai esquecer o Edwaldo jamais.
Alguma
marquinha vai ficar de
lembrança
Mas está ficando bom o serviço. Dá para ver o capricho, no estampo "Jeep", que não levou fundo algum,
para não ir embaçando e entupindo, como alguns que vejo cheios de massa entre as letras.
A Rose lembrando: "A última vez que fui à uma oficina, foi para ver a Faustina, e compramos o Edwaldo".
E eu retruquei: "Aqui dentro, que interessa, é só a Wanderleia, a Jeep Station Wagon 52 do
Marcos Eustachio!...", que também está na Oficina do Jajá
O Jairo, retocando
motor e caixas.
A preparação da carroceria para a pintura por
dentro. Por dentro e por baixo, esmalte sintético mesmo.
A pintura por dentro
pronta
A carroceria montada no chassis. Começa a
preparação para pintar por fora.
Agora é
só jogar tinta !... Por fora vai tinta
poliuretânica, a tal PU.
O Marcelo, o pintor do Edwaldo.
Falta a pintura por fora, e catar alguns defeitinhos. Mas
está ficando bonito o serviço.
O Edwaldo pintado, preso na cabine de pintura. Não
agüentei e entrei lá para ver !
O Waldomiro e o Marcelo, o lanterneiro e o pintor do Edwaldo.
Se está ficando muito bom o serviço, a culpa
é
deles.
Se está demorando muito o serviço, a culpa
é deles também.
O cuidado na montagem
do capô. Fita crepe para não arranhar a pintura.
O Edwaldo,
já com a pintura terminada, em 06/09/2007.
Provavelmente na
segunda, dia 10, ele vem para casa.
O Waldomiro e o Marcelo, o lanterneiro e o pintor do Edwaldo, aparecem
em segundo plano, logo atrás.
A Wanderleia, a Jeep Station Wagon 52 do Marcos Eustachio, e o
Idelgiro, o meu Fuscão, também !
Terça,
11/09/2007, dia de eclipse parcial do sol. Dia bonito!
Levamos o Edwaldo para casa.
O Olavo e o Jairo, encarretando o Edwaldo novamente na prancha taxi do
Olavo.
Mais uma vez ele ficou importante andando em cima da prancha.
Igualzinho pobre andando de taxi...
A turma do Jajá se despedindo do Edwaldo. Me
pareceu que vão ficar com saudades dele.
Mas ele volta lá, depois de montado. De mim é que
eles não ficam livres muito facilmente.
A Faustina puxou ele
para dentro, de marcha lenta.
Foi para retribuir o dia em que ele fez o mesmo por ela,
quando ela voltou toda desmontada para casa.
E o Edwaldo
também puxou ela, de marcha lenta !...
Depois de mais de 10 meses fora de casa, volta para o seu cantinho na
garagem.
Acabou
minha folga. Agora tenho essa encrenca para brincar !
Borracha espumada na
tampa da caixa de marchas. Pode parecer frescura extrema, e
é mesmo.
A importância maior dessa borracha não
é vedação, mas sim o
silêncio.
Essa tampa é danada para fazer aqueles barulhinhos que
deixam a gente doido...
A antena já está no lugar. Também,
como é que vou funcionar o Edwaldo sem ela ?...
O quadro do vidro
tinha ficado
para trás, pintando. Busquei ele ontem, 18/09, e
já
coloquei no lugar.
Agora posso abrir o capô sem medo de arranhar. A borracha do travessão foi trocada. Ai sim,
é para
vedar. Não quero chuva entrando por ela, nem por lugar algum.
A montagem da tampa da caixa. Essa é uma das coisas mais chatas de se fazer em um Jeep.
Achei que seria fácil, pois pedi ao Waldomiro Lanterneiro para soldar porcas na carroceria, retirando as
originais de 1/4" que estavam ruins. Lembro da boa vontade dele quando cheguei com as porcas e já
estavam todas no lugar. "Tinha umas ai !", disse o Miro. Só que por inocência minha nem conferi as porcas.
O Miro, por não saber, misturou metade das novas porcas de 5/16" com outras de 8mm. Trabalhão,
aumentado depois que quebrei um parafuso na porca com rosca errada. Tive que rosquear novamente
as porcas erradas e limpar as certas com um macho. Mas já está tudo no lugar...
25/09/2007, e toma mais borracha
espumada!...
Essa é na tampinha traseira, para não dar
barulho. Ela
não abre, por causa do suporte do galão e estepe
na
traseira.
O suporte e o
banquinho traseiro coloquei juntamente com o Jairo.
Impossível de colocar isso sozinho.
O pára-brisa no lugar.
Já tínhamos polido ele em 08/08/2007, e estava
pronto para a
montagem.
O polimento foi da mesma forma que os vidros da Faustina. Com politriz de feltro e um abrasivo finíssimo,
próprio para esse fim.
Só que os vidros de carro
são temperados, e mais custosos.
Mas o resultado compensa. O Manoel e o Jairo sempre chamam a politriz
de meretriz.
Esse
trocadilho é pertinente...
Servicinho
fiedazunha de cansativo para fazer.
O retrovisor interno
teve o peso de seus 32 anos aliviado. Ganhou pintura e espelho novos.
Os limpadores de pára-brisa também já
estão
funcionando. Começo hoje, 06/10/07 a
montar a elétrica. Estranho isso, né ? Mas os limpadores são o esquerdo à vácuo e o direito manual.
Não gastam
bateria para funcionar, e sim gasolina e feijão,
respectivamente.
O chicote do Edwaldo
está
completo e funcionando, quase completamente original. Somente umas
poucas intervenções foram feitas. Era só voltar com ele para o lugar, quero dizer, voltar com esse ninho
de Guaxo para o lugar. Chicote solto é uma zona danada!... Mas vou instalar uma caixa de fusíveis,
para maior
segurança. Jeep e Rural não a possuem
originalmente.
Alias, são carros muito toscos,
sem uso de plástico quase nenhum. Dá para ver a
madeirinha que apóia os conectores da seta e o rele
de pisca. É madeira ! Se fosse hoje, diriam que pela ABNT, amparada pela DIN e SAE, essa peça
só poderia ser confeccionada em ABS de alto impacto, com aditivação anti-chama e anti-ultra violeta.
E
estão certos. Carro hoje é
todo de
plástico. Pegam fogo muito facilmente. Jeep e Rural
não !
Este ai foi o
lugarzinho que achei para melhor instalar a caixa de
fusíveis.
Preferi colocar ela dentro do carro. Não gosto muito como
costumam instalar, na parede corta fogo, dentro
do cofre do motor. Umidade não combina com eletricidade. Fogo não pega de jeito algum,
mas vem a
oxidação e dai
os mal-contato
para aborrecer a gente...
O Xande reformando os bancos dianteiros. Estavam bons, e precisavam
só de uma boa limpeza.
Mas os danados dos bordados foram cortando o courvin, então
foi melhor trocar as faixas.
Aproveitei e inventei de trocar os encostos de cabeça. Os do
Tipo que estavam montados eram feios demais...
O Jairo e o Manoel, pintando a armação dos bancos dianteiros. Foi o Xande quem
inventou de fazer
isso. Desmontou os bancos e me entregou as
armações para lavar e pintar.
A primeira idéia não era pintar toda as
armações, mas sim só a parte externa.
Ficou mais
bem feito assim !
Estava com
idéia de fazer outro porta-luvas, em MDF. A vontade era
aumentar um
pouco o tamanho. Mas o do Edwaldo já é maior que o normal, então resolvi só
trocar
o revestimento interno e dar uma reforma
nele.
Ficou muito bom !
A tampinha do
porta-luvas no lugar, já regulada e completa.
Gasta-se um bom tempo limpando e lubrificando as peças, como por exemplo a tranca.
O peso de 20 Kg veio de Diamantina, da horta da Tia Antonieta Mota.
É muito antigo, do tempo em que estavam construindo a estrada de ferro lá. Estrada esta
que hoje nem existe mais. Ele é só enfeite aqui em casa, mas está ajudando a "viciar" a borracha
da tampa da caixa de ferramentas, pois coloquei uma borracha "brava" demais.
Lanternas e faróis já no
lugar. A bacia d'água também não pode
faltar.
Vacilei e deixei a bomba sem
água nos 10 meses que o Edwaldo ficou fora de casa. As gaixetas secaram e
estão vazando. Vou tentando salvar esta bomba ! O porta-luvas também já esta pronto, já com o
módulo da ignição eletrônica preso à ele. E que fique bem claro: Ignição Eletrônica Assistida.
Não dispenso o platinado. Com isso, terminei o chicote elétrico do lado direito.
Tinha
separado ele em direito e esquerdo, para facilitar qualquer
manutenção.
As emendas de faróis e farolete
originais, guardadas como lembrança. Comecei a
fazer o chicote esquerdo, que é um pouco mais trabalhoso. Vai tudo sendo amarrado
com fita crepe, para ficar no lugar
certinho
quando enrolar.
Isso ai é a enrolação do chicote.
Serviço
triste, que de enrolação não tem nada.
Doi dedo,
mão, braço... Doi tudo !
O velocímetro teve o aro retirado e pintado, e aqui
aparece já
remontado.
As ligações dos chicotes finalizadas, na nova caixa de fusíveis.
Sobra uma lixaiada danada. Pontas de decapagem de fios, fita crepe, pedaço de abraçadeira. Uma catadinha
e um aspirador fica tudo nos conformes. Com isso, em 22/10/2007 terminei todo o painel e a elétrica na frente.
Parece que o velocímetro
está
embaçado, não ? E está mesmo !
Velocímetro de Jeep tem mania de embaçar quando
se acende as luzes. Depois desembaça sozinho.
Parece coisa
rápida, mas na verdade gastei 2:10 horas colocando os
acabamento dos faróis e
as lentes dianteiras.
Tive que fazer as juntas dos faroletes, pois
não achei delas prontas.
Os soquetes dos faroletes originais foram recuperados,
não
quis comprar novos, que nem tão
bons são assim. As lentes troquei por novas de vidro. As originais eram de acrílico,
muito boas, pois
duraram 32 anos.
Mas já
estavam um pouco encardidas.
Com a
instalação da chave de seta, terminei a montagem
da elétrica na dianteira.
O chicote traseiro já está no lugar, mas faltam
todas as lanterninhas lá atrás.
O chaveiro continuará o mesmo, esta cordinha verde, que o
Gutty me deu em 2002.
O volante, original
de
fábrica, foi recuperado. Ele teve o pé cortado,
provavelmente por causa
de alguma quebra, ocasionada por um rolamento de coluna ruim. Ia inteirar o pé dele,
mas preferi esquadrejar com a esmerilhadeira, limar, lixar e polir. Ficou novinho, brilhando,
e vou continuar usando o volante original de fábrica. Como o tubo da direção eu já tinha
recuperado e deixado um pouco mais comprido, a mola do rolamento não aparecerá.
Os outros dois volantes reserva vão continuar guardados. Eles são o Babão, que já está todo moído,
e o outro que ganhei
do Marconi, novinho e completo, inclusive com a chave de buzina. Tudo
original.
Hora de tirar a
mamadeira do
Edwaldo. Toma mais borracha espumada, no tanque e no assoalho.
No tanque é para tirar os barulhinhos, no assoalho para vedar água nas muitas travessias
de rio que
virão. A borracha retentora do bocal do tanque
também foi
trocada.
Para descansar um pouco, carrego pedra.... Também é um pé no, no, no... É um pé montar
essas coifas de alavanca. Não existem mais originais, e as paralelas melhores que se acham ainda
dão algum trabalho . Durante toda a reforma a alavanca de marchas do Edwaldo ficou com uma
pequena coifa em cima da rótula. Foi o Paulo Porto quem colocou ela lá, para não cair água, pó
de massa plástica ou qualquer outra zig-zira na rótula durante a reforma da pintura. Nem eu,
nem o Paulo lembramos de que é essa coifa mais, pois ela ia para o lixo, cortada. Mas deve ser de
trizeta ou homocinética de algum carrinho novo. Como ela encaixou certinho na ponta da tampa da
caixa depois de aparado o corte que a sucateou, deixei ela lá protegendo a rótula da terra e
barraiada que estão por vir. Assim o embuchamento da alavanca irá durar mais.
A tomada do reboque.
O Edwaldo
não tinha ela, e eu guardava uma antiga,
herança de família, parada à toa. É uma tomada bem antiga, da década de 70 do século XX,
fundida em antimônio e fabricada na Czechoslovakia, país que nem existe mais. Também
vou colocar uma bola, no rabicho do arado. Assim fico com um carro com capacidade
de puxar reboque. E pode vir
qualquer reboque
!...
Aproveitei o feriado
de 02/11 para colocar o banco do motorista e prender o tanque de
gasolina.
O trabalho ficou por conta da borracha espumada embaixo do banco, para
não ranger no tanque, e pelo
acerto da furação. Teoricamente seria só colocar no lugar, mas mudei um furo de lugar, e abri outro que
não existia. No console e no banco direito não terei esses problemas. Gostei do encosto de
cabeça novo. Terminei
também
toda a
elétrica. Depois tento lembrar de fotografar a traseira
pronta.
Eramos eu, Rose, Chico, e a Zequinha Novata, na barriga ainda.
A Rose adorou andar no banquinho traseiro sem o dianteiro. Limo-Jeep.
Ela também inventou de andar mais, ir até o posto calibrar pneus.
Achei longe...
Se pegam, levam o Edwaldo desse jeito.
Agora sim, ele já pode andar na rua. Retrovisores externos, portas e placas no lugar. Não coloquei a
placa dianteira nova ainda. Com a passação toda hora na frente do Edwaldo, acabo virando ela, que é de alumínio.
Já fiz isso uma vez com a Kombi, e sambei uma placa novinha. Essa placa dianteira vou guardar, pois sei que a
de alumínio nova não irá muito longe. Ai é só pintar a antiga, que é em aço, e colocar para rodar. Em 27/11
fui calibrar os pneus. 7,8,9,9,13 lbs/pol2 era o que tinha de ar nos 5 pneus, após mais de um ano parados.
A reforma do Edwaldo agora anda bem devagar, com o feriado e o problema do motor da Faustina ocupando o tempo.
Ele tem que retornar à Oficina do Jajá para catar alguns detalhes. Depois disso, monto Santo Antônio, banco
direito e a capota, o rádio e o PX. Demora um pouquinho isso, pois tenho que fazer os reforços
do Santo
Antônio e duas
caixinhas
para
mais dois alto-falantes.
Em dezembro/07 e janeiro/08 só consegui fazer o
Bip-Bip de seta (mais
detalhes)
e as duas
caixinhas dos auto-falantes traseiros. Levei ele para consertar a descarga, quando foi feito um
tubo
secundário novo. Também fiz
válvulas de
Celeron para a bomba de gasolina (mais detalhes).
Está uma enrolação sem fim a reforma
do Edwaldo,
inclusive com o Jajá demorando para os retoques
finais
dele. Nunca tem lugar na oficina, e para inteirar a chuva não ajuda. Mas após o carnaval de 2008 ele volta à
Oficina do Jajá, e no retorno termino ele. Já tenho a definição dos pneus que serão usados também. Achava
que
não
conseguiria usar esses pneus nunca mais.
Chega de
procuras e
opções..., mas fica como surpresa.
Em 05/03/2008 o Edwaldo voltou dos retoques que foi fazer no Jajá. Ficou com a montagem parada de
dezembro/07 a março/08. Sobrou alguma coisa a ser feita, como a pintura da parte de baixo do chassis,
e calafetação da ponta dos reforços do assoalho. Fizemos isso em casa mesmo. Quero dizer... O Jairo fez isso !
Eu
só ajudei. De qualquer forma, a montagem foi retomada.
O motor foi retocado pelo Jairo. Ele também pintou o preto da tampa de válvulas, do filtro de óleo e do
filtro de ar. Eles tinham pintura de fábrica, mas não estavam bons. Retirei a bacia amarela que cobre
o filtro de ar. Ela é um "guarda-chuva" para travessias de rios e até para lavar o motor.
A bacia está guardada,
mas a
borboleta de
fixação dela está sempre pronta, presa
em cima do filtro de ar.
Ao sair para uma viagem, a bacia retorna. Nunca se sabe o que
está por vir...
Voltam os cintos de segurança para o lugar. Isso ai atrás do banco do motorista é o console do Edwaldo.
Fica entre os bancos dianteiros, e é onde vai fixado o rádio PX. Coloquei também os tapetes e
bandejas. As
bandejas foram
feitas no terreiro de casa, usando uma sobra de Paviflex, com padronagem
exclusiva em madeira de lei... Esse material é muito
fácil de limpar, e ajuda muito nas viagens,
quando o
interior do carro fica mais sujo que a estrada.
Re-adaptei
o banco do
passageiro. Coloquei de volta os ganchinhos do banquinho original,
e modifiquei o banco do passageiro para trabalhar com eles. Além de ficar bem
guardados os
ganchinhos,
eles
permitem que
o
banco seja retirado facilmente.
Mas fácil para trabalhar em
baixo do painel, ou mexer na caixa de ferramentas.
Ainda falta o Santo Antônio, que vai fixar as caixinhas acústicas novas. Mas coloquei o rádio,
somente com os auto-falantes dianteiros. Esse rádio é um FIC, PLL, que veio de fábrica
no
Rogério, o Logus. Ele é excelente, e
já pegou FM
de Belo Horizonte prá lá de Diamantina.
Aquele toca-fitas Roadstar que tinha no Edwaldo foi-se. E foi-se na
última viagem,
pois quebrou a traseira e arrebentou todos os fios, pelo balanço da parede corta-fogo solta.
As travessas de
carroceria estavam mesmo
podres, é só olhar as fotos lá em
cima.
Mas este
Roadstar
vai tarde... Não pegava rádio alguma de Belo
Horizonte nem em Sabará.
Se fosse uma rádio mais fraquinha, não
pegava nem estacionado na porta. Era ruim demais !
10
Rodas, 10 Pneus. Era o que eu tinha para o Edwaldo. 10 rodas empenadas,
10 pneus ruins.
5 vieram nele, e os outros 5 são do Gutty. Peguei as
rodas com ele,
para acabar com
o resto de pneu. Ele não fez preço de jeito algum, e o recurso foi catirar com ele. Dei um cortador
de frios Filizolla e um ventilador Eletromar, azul calcinha e branco, para retribuir.
Tudo
antigüidade
funcionando. O
ventilador então, uma gracinha !...
O
carreto das rodas, para desempenar, foi feito na Joscelina, a Kombi.
Sobrou o Edwaldo para trás na garagem, sem
condição de rodar.
Rodas desempenadas e pintadas, cubos e rodas-livre pintadas, pneus novos. Usei os Pirelli MT06 Militar.
Só que na medida 6.50x16, 10 lonas. Ficou bonito e original. O mais importante é que a Rose gostou,
afinal o Edwaldo é dela. Não imaginava de encontrar esses pneus nessa medida,
mas sempre quis usar deles. Achava que estavam fora de linha há muito e que eram fabricados
somente os agrícolas desse tamanho. O Edwaldo subiu 45 mm na sua altura, o que indica uma diferença
de diâmetro de 90 mm entre os novos e os velhos pneus. Esses pneus não são tão altos. É que os 6.00x16
que
estavam nele, eram recauchutados e estavam no fim de linha,
dai tanta diferença.
Gastei 31 dias, começados no final
de abril/08, para colocar a barra direta (mais detalhes)
na direção do Edwaldo. Muito tempo para um serviço que deveria ter sido feito no máximo em 3 dias.
Mas eu tenho direito de gastar tempo. Primeiro que carro velho para mim é diversão.
E diversão não combina com obrigação. Segundo porque a minha Zequinha Novata nasceu no
início de maio/08 (mais detalhes), e tenho me dedicado à ela meu tempo livre, bem como o
meu
tempo
não
livre, não sobrando prazo
algum aos carros.
Com
a barra direta montada, foi a vez do amortecedor de
direção (mais
detalhes).
Modifiquei o tipo e a fixação dele.
Adaptação já não
é muito boa
prática, e resolvi alterar isso para melhorar o sistema.
Reinstalando
o Santo Antônio... Fiz 24 calços de barra
chata. 8 para baixo e 16 para cima.
Os 16 calços superiores foram feitos para afastar o Santo
Antônio da nervura do pára-lama.
Os 8 calços inferiores são para aumentar
a
resistência da fixação no
pára-lama,
evitando que
rasguem, "curuiz-credo", no caso de uma necessidade. Ah ! Esse óculos não é de
proteção não ! É o tal "óculos para descanso", pois a medida que gente vai ficando véio,
mais vai ficando
com os
"óio" nuviado !...
Os calços e arruelas pintadas. As duas chapas maiores
são os reforços dos cintos de três
pontos,
que dei uma guariba aproveitando o serviço dos calços. Muito bom ter esses calços prontos.
Traçar e furar eles
não foi fácil. Não tem
nada padrão. Cada furo tem uma medida de centro.
Esse Santo Antônio teve o flange de
fixação furado
muito pelos cocos, e agora sofro eu. Todos os
calços foram tipados e tem somente uma posição de montagem.
Mas com isso montado
esqueço o trabalhão que deu fazer esses
calços.
Depois de mais de um ano e meio o Santo Antônio volta ao
Edwaldo. Ele estava isolado depois
que foi pintado, para evitar arranhões. O serviço de adaptação das caixinhas acústicas
também foi feito com ele isolado, num cuidado danado. Tive que furar, sondar e passar
fios, e não
estraguei ele
nadinha. Ai para cima tem fotos da confecção e
adaptação das caixinhas acústicas.
Os calços superiores e inferiores montados
Começa os enfeites. Agora vou montar as caixas de som
traseiras.
Arruelas de borracha por baixo, e o encosto de PU na lateral.
Não quero barulhinhos vindos dai.
A fixação das caixas. A espuma é para
evitar que o conector bata lá dentro, além de
fazer as caixas darem mais volume.
Isso eu aprendi com o Cláudio, PAzeiro de primeira, e um dos
maiores especialistas em acústica do país.
Inclusive fiz todo esse serviço usando o treme-treme, o
ferro de solda antigo que ele me deu de presente.
Os auto falantes montados,
com e sem os acabamentos. São
dois Selenium tri-axial de 5", com cone
de PP (Polipropileno) e 50W RMS, dos mesmos que usei na Faustina. Os dela só tem a cor diferente.
Aquele
bichinho peludo, deitado embaixo da caixinha de som é o
Chico, tomando sol enquanto eu trabalho...
As caixinhas finalizadas. O
som do Edwaldo melhorou
extremamente. O Santo Antônio ficou
um pouco estranho com as duas caixinhas de lado, itens que
não estou acostumado a ver por ali.
Mas colocando a capota no Edwaldo, nem lembrar
delas vou mais. Aliás, lembro quando ligar o
rádio.
Já se passaram
três meses da
instalação das caixas de som traseiras. Ando
devagar com
o Edwaldo, mas nesse tempo já
demos um trato na estrutura da capota. Nós não !
Esse
serviço é mais mérito do Jairo. Eu
só
alinhei a estrutura, ele fez o resto.
Também instalei os cintos dianteiros de três pontos, que dão um trabalhinho para lavar, de molho dentro de um balde
e com os retratores amarrados para não molhar. Esse cinto é exigência da Rose, mas eu prefiro os sub-abdominais,
originais do Edwaldo, que não dão pancada na gente. Esse três pontos devem ficar melhores agora, com a redução da
sensibilidade deles. Eles travavam demais, e davam porretada no peito da gente direto. Foi o Geraldo da
RAP
(www.rapcintodeseguranca.com.br) quem aliviou a
sensibilidade. São eles
quem mexem em cintos para mim.
Fiz também a abraçadeira da ponteira de centro, terminando com a mexeção na barra direta (mais detalhes)
Agora
é a vez das bandejas, os sobre-tapetes.
O Edwaldo já tinha isso, e já estavam no lugar.
Mas
não estavam 100%, já usadas por
bastante tempo. Usadas não, cheias de
experiência com as viagens.
Então, fiz bandejas novas, com o mesmo Decorflex,
imitação de tábua corrida.
Essa idéia é porque
já tive desse
material aplicado em casa, e é ótimo para
conservar
limpo, do jeitinho que Jeep pede. Foi justamente a sobra
daquele
Decorflex que usei para esse fim, quando compramos o
Edwaldo. Como o que está dando certo não
se mexe, comprei mais
do mesmo material, além de continuar com os tapetes com a
exclusiva padronagem em madeira de lei... Barango legal isso !
Não disse que teria muitos enfeites? Hora da pintura do "Jeep" das laterais. Isso dá trabalho, se quiser que
fique bom. É um detalhe, que pesquisei para ver como era originalmente. Todos os Jeep Willys, anteriores à Ford
tinham isso pintado de preto, independente da cor do carro. Faltava a confirmação dos Jeep após 1970. Achei uma
revista 4 Rodas, de 1977, com o teste do Jeep com motor Vigorelli (Ford Geórgia 2.3 l OHC). Foi difícil visualizar,
mas
consegui a confirmação desse detalhe. O
"Jeep" da lateral é pintado de preto mesmo, em todos os
Jeep's CJ5.
Continua os enfeites, já chegando bem perto do final da reforma do Edwaldo. Agora é a capota quem vai
voltando aos poucos para seu lugar. Mas não é tão rápido assim, e a Rose até já até previu que será perto de dois
anos a instalação da capota. Há muito tempo atrás, a capota foi "arrumada" para melhor adaptar ao carro. Era na
verdade a carroceria quem estava torcendo e arriando. Com tudo arrumado na carroceria, é hora de cortar e soldar
a capota. E descobri
isso com tudo pintado... Fazer o que ? Arrumar ! Mesmo que devagar,
pois: Se correr acaba !...
O
reforço da lona, já instalado na
armação da capota.
Numa
breve pausa, coloquei a bola do reboque. Arrumei ela jogada fora,
sucata, e foi só dar um
trato e montar no rabicho do "arado" do Edwaldo. Agora tenho
um carro com capacidade de puxar reboque.
Mas o mais interessante da bola, é que ela
é um fácil ponto de ancoragem, prá
arrastar os
amigos do atoleiro...
Com
a capota pronta, resolvi arrumar a forração dos
bancos, novamente. Tinha só trocado algumas faixas,
mas resolvi trocar toda a forração deles. Troquei
também a carcaça do banco direito, muito torta e
que
não
deixava os bancos ficarem alinhados. Na foto abaixo
dá
para ver o tanto que a carcaça do banco direito
estava
torta. Com o banco pronto, tive que repintar ela, pois não
estava com o mesmo acabamento do banco esquerdo
Os
detalhes dos
bancos, agora alinhados pela troca da carcaça direita, e
também do console. Os bancos ainda estão
sem os encosto de cabeça. Particularmente eu acho muito mais
bonito desse jeito, mas a Rose não. E quem manda
é ela...
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