Troca de bobina de ignição em veículos Willys

 


        Tô Bão ! 

        No intuito de sempre ajudar à todos os amigos a manter bem conservados seus veículos Willys, desenvolvi este método de troca de bobinas de ignição, o qual descrevo detalhadamente nos 10 passos a seguir :

Tradução para o infinitivo do gerúndio, pois também tenho a intenção de ajudar os proprietários de veículos Willys de outros paises, como por exemplo o país dos operadores de telemarketing : No intuito de sempre estar ajudando à todos os amigos a estar mantendo bem conservados seus veículos Willys, andei estando desenvolvendo este método de troca de bobinas de ignição, o qual vou estar descrevendo detalhadamente nos 10 passos a seguir :

Tradução para o infinitivo do gerúndio em Gringolês do Norte, pois também tenho a intenção de ajudar os proprietários de veículos Willys do país dos operadores de telemarketing metidos à besta, bem como proprietários de veículos Willys do país das bestas metidas à besta : No intuito de sempre estar ajudanding à todos os amigos a estar mantending bem conservados seus veículos Willys, andei estanding desenvolvending este método de troca de bobinas de ignição, o qual vou estar descrevending detalhadamente nos 10 passos a seguir :

Coitado dos carros Willys... Não teem vontade própria, e às vezes terminam propriedade de quem não merece. Mas vamos ao método:

Passo 1 - Abra completamente o capô do carro, que nada mais é que aquele treim de lata que cobre o motor.

Passo 2 - Retire o filtro de ar e o carburador, que é aquele recursinho feito de liga de antimônio e que sempre se apresenta na cor marrom por estar completamente sujo de barro.

Passo 3 - Retire o distribuidor. Que é aquele treim cheio de fios, e no caso dos Jeep's, normalmente se apresenta enrolado em câmaras de ar ou luvas de PVC. Pode também estar erroneamente lambrecado com borracha de silicone.

Passo 4 - Retire o motor de arranque, que é aquele canudão preto, do lado inferior direito do motor. Muito provavelmente ele não se apresenta na cor preta, por não ter nem um pinguinho de tinta mais.

Passo 5 - Solte os parafusos que prendem o motor na caixa de marchas, bem como os parafusos dos suportes dianteiros esquerdo e direito.

Passo 6 - Amarre o motor com uma corrente, corda ou cabo de aço. Mas nem pense em usar um desses com tensão admissíivel inferior à 3.000 libras/pol2. Pound/inch2, para perfeito entendimento do povinho do país das bestas metidas à besta, ou até mesmo para facilitar a tradução completa desse método para o Gringolês do Norte.

Passo  7 - Retire o motor com o auxilio de um guincho, girafa ou talha, pois os motores Willys tem um peso horroroso, principalmente os de 6 cilindros.

Passo 8 - Pule toda a lataria, se aninhando no lugar do motor, virando-se para a traseira do carro.

Passo 9 - Com o conforto proporcionado pela boa e ergonômica posição de trabalho, retire a bobina velha instalando a seguir a bobina nova. Para isso você necessitará de uma chave de fenda e uma chave de boca de... Esqueci ! Favor consultar o manual do mecânico.

Passo 10 - Com a bobina nova instalada, chame um bom mecânico para tentar colocar tudo de volta no seu devido lugar, preferencialmente funcionando.

 

Observações importantes:

A não observância do procedimento descrito no item 7 poderá acarretar dores na espinhela, compressão do nervo ciático e outras mazelas decorrentes da avançada idade da maioria dos proprietários dos carros desta marca.

Apesar de não ser rigorosamente necessário, no caso de veículos Willys dotados de tração 4x4, é aconselhável a retirada do eixo cardan dianteiro, afim de se evitar caneladas e conseqüentes hematomas.

As  fábricas não adotaram esse procedimento anteriormente, provavelmente porque elas sempre preferiram a venda de ferramentas especiais para manutenção em seus produtos, optando pelos métodos mais difíceis que obrigavam o proprietário a procurar a assistência autorizada, as concessionárias, as quais possui custo  muito superior.

Estes procedimentos funcionam garantidamente em todos veículos da marca Willys equipados com motor BF, tanto o de 161 quanto o 184 polegadas3, para os quais foram desenvolvidos e devidamente testados. Mas temos notícias de seu uso com sucesso também em uma Pick-Up da marca Chevrolet, equipada com motor de 189 polegadas3, fabricada na década de 60.

Noticias do uso indevido destes procedimentos em um Fusca 1971, com motor de 1.500 cm3, nos foi relatado como fracasso. Não deram certo, e o proprietário do carro ficou com a cabeça cheia de galos, pois não obteve abertura satisfatória do capô, como indicado. Além do mais,  após a retirada do motor, ele não conseguiu encontrar a bobina de ignição. O mesmo problema de desaparecimento de bobina apareceu quando tentaram aplicar esse método em um Opala 1969, equipado com motor de 232 polegadas3. Desconfia-se que nesses carros a bobina é presa ao próprio motor. Averiguaremos esse detalhe, antes de opnar.

Todos esses procedimentos somente dão certo com garantia para veículos em estado original, equipados com platinado e bobina com isolamento asfáltico. Apesar de não garantir seu uso em carros Willys que usam ignição eletrônica adaptada, pelos simples motivo desta usar componentes de três outros carros misturados, acredito que com algumas adaptações eles possam ser usados com relativo sucesso.

As fotos abaixo exemplificam todo o procedimento, não necessitando de mais palavras. Elas fazem parte da documentação do desenvolvimento desse método, em que usei o Edwaldo e a Faustina como cobaia. Caso não compreenda por completo o método descrito, não se envergonhe, e me solicite mais material. Tenho vasto registro fotográfico sobre esse assunto.

É muito importante observarmos, no primeiro retrato, o mural que aparece no canto superior esquerdo, onde podemos ver a íntegra da reportagem do Jornal "O Estado de Minas" com a Wanderleia, a Jeep Station Wagon 1952 amarela do Marcos Eustachio. Foi nessa mesma reportagem que o Marcos disse ao jornal que fui eu quem batizou ela. E ainda disse o porque, me entregando direitinho: "É loura e velha!". Realmente eu disse isso mesmo quando dei o nome à ela, mas não precisava contar isso para o jornal. Até hoje me preocupo se a Ternurinha leu isso... Todos estes procedimentos para troca da bobina também foram testados na Wanderleia, um autêntico veículo Willys, mas este teste foi completamente inconclusivo. O Marcos procurou durante uma hora e meia e não achou a bobina. Verificou inclusive se a mesma estava presa ao motor, que já tinha sido retirado, e teve certeza que isso não ocorria. Enquanto xingava palavrões, tentava lembrar quem poderia ter roubado a porqueira daquela titica de bobina. A desconfiança maior do autor deste hediondo crime  recai sobre o mecânico que colocou o motor Diesel na Wanderleia. Vamos averiguar !...

Abraço à todos,

24/12/2005

Walter Júnior - B. Hte. -
waltergjunior@waltergjunior.com



O primeiro teste, que muito aperfeiçoou esse método de troca de bobina de ignição,
após exautivos ensaios. O Edwaldo, um Willys modelo 5224, foi o precursor.

A comprovação da correção do método descrito, agora aplicado na Faustina, um Willys modelo 8222.

 

Num fica bravo não ! Essa é prá relaxar mesmo. Num foi o que a ministra mandou fazer ?